A importância de sair da "zona de conforto"...

terça-feira, 24 de abril de 2012



Lia Piovesan tem 28 anos, é estudante de engenharia e nos contou como é a vida na Irlanda longe da família e amigos. Ela resumiu a viagem em uma frase de Amyr Klink:

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”



Fizemos umas perguntinhas pra Lia, confira:


 • Como você achou a Conexão Irlanda? 
Através de buscas na internet.

• O que te incentivou a fechar contrato com a gente?
Li comentários de outros usuários e todos eram positivos em relação a confiabilidade e bom atendimento da agência. O site da empresa oferece informações muito claras e importantes sobre intercâmbio e também sobre a Irlanda. Desde o primeiro contato com a agência senti segurança com relação ao que estava sendo me dito. Sempre fui muito bem atendida pelo pessoal da agência seja pelo MSN, e-mail, telefone ou pessoalmente.

• Você realizou algum tipo de pesquisa para conhecer melhor a empresa? 
Na internet.

• Como foram os preparativos da viagem? 
Foram tranquilos, dá uma certa ansiedade, o que levar, o que deixar para comprar no país de destino, a expectativa da chegada, da imigração, a incerteza se vai agüentar tanto tempo longe da família e amigos, se vai sobreviver sem churrasco de picanha (risos). Li muitos blogs, muitos sites e acho que ajudou bastante (atrapalhou um pouco também... hahahaha). Digo que atrapalhou porque tem algumas informações que não ajudam, por exemplo, trouxe quase uma farmácia para Irlanda por que achei que não vendiam remédio sem receita aqui, tem alguns que não são vendidos isso é fato, mas outros como anti-gripais e analgésicos pode-se comprar sem problemas e com facilidade pois até no mercado eles vendem  (talvez por causa do preço o pessoal traz do Brasil para vender, não descobri ainda)
• Qual foi a maior motivação para se realizar um intercâmbio? 
A necessidade de falar inglês fluente e a vontade de conhecer um pouco mais do mundo.

Lia em Londres
• Qual é seu maior objetivo em fazer o intercâmbio? E estás alcançando esse objetivo? 
Acho que consegui atingir os dois objetivos. Meu inglês já esta bem melhor, já consigo entender praticamente tudo e consigo me comunicar bem. Já conheci 4 países além da Irlanda.

 • Qual foi a primeira impressão ao chegar ao país? 
Foi muito boa, cheguei no “verão” as ruas estavam com muitas flores e os parques lotados. Na minha primeira caminhada cheguei sem querer ao Stephen’s Green Park, um parque muito lindo no meio de Dublin, estava muito florido e muitas pessoas estavam sentadas lendo, fazendo pic-nic, tomando chimarrão (tem isso por aqui também), etc. Os irlandeses são muito educados e prestativos. Ao andar na rua o que mais se escuta é “sorry”, por qualquer coisa eles dizem “sorry”.

 • Como foi a fase de adaptação? 
Foi fácil, fiquei pouco tempo morando no centro de Dublin, agora moro num condado de Dublin (tipo um bairro mas a 45 min de trem de Dublin) aqui é muito tranqüilo, tem shoppings, biblioteca, praia, etc.

• Como tem sido a evolução do inglês?
 Esta muito bom, não posso dizer que já esta como de um nativo mas já consigo compreender e me comunicar bem.



• Na sua opinião quais são as principais atrações que a Irlanda oferece? 
Na Irlanda tem muita coisa para fazer, parques, museus, cinemas, sem contar nos inúmeros pubs e festas. Diversão e cerveja não falta por aqui. Outra atração são as belezas naturais da Irlanda. Eu realmente aprecio viajar por aqui e visitar os parques, montanhas, praia, etc.

• Qual atividade que você mais gosta de fazer? 
Gosto muito de caminhar na praia e visitar novos lugares, parques, montanhas, castelos.

• Aconteceu alguma história engraçada ou marcante contigo nesse meio que desde da sua chegada? 
O que acontece de engraçado é geralmente em relação a língua inglesa. Como estou trabalhando e morando com uma família irlandesa, as situações acontecem quase diariamente. Uma que lembro agora é de eu estar preparando o “lunch” das crianças e o menino chegar perto de mim e eu perguntar “você está angry?” querendo perguntar se ele estava “hungry” ele fez uma cara de quem não entendeu nada (risos). Coisas que acontecem!!!

• Qual tem sido o maior aprendizado no intercâmbio? 
Aprendi a dar mais valor para as pessoas que eu tenho no Brasil. Sinto muita falta da família. Por mais que já morasse sozinha a algum tempo no Brasil, aqui não tem como correr para o colo da mãe ou pedir ajuda para o pai quando alguma coisa dá errado ou simplesmente quando bate a saudade. Fora a saudade dos irmãos e amigos. A visão de mundo e das diferenças culturais é muito ampliada, não só do país onde se esta morando mas de toda a Europa, isso ocorre através das viagens e também do contato com estrangeiros. 

• Qual o conselho que tu dá pra quem pretende realizar um intercâmbio? 
Acho que tem que sair da zona de conforto e enfrentar um intercâmbio, digo zona de conforto por que aqui não tem como perguntar em português como a gente faz nas aulas no Brasil, aqui tem que fazer mímica, gestos e tentar entender e ser entendido. Outra coisa que aconselho e não ficar 100% do tempo só com brasileiros (se for assim fica no Brasil mesmo) as escolas já estão cheias de alunos brasileiros e um desperdício de tempo depois da aula, morar e sair sempre com brasileiros. Buscar morar ou ter amizades com estrangeiros é uma boa dica.
A alguns dias atrás achei uma frase que traduz o sentimento que tenho agora: “ninguém disse que seria fácil, mas todos disseram que valeria a pena” e esta valendo, meu crescimento como pessoa e como profissional valeu por muitos anos no Brasil.
Gostaria de poder traduzir em palavras o sentimento que tive ao chegar na Torre Eiffel ou em Veneza, mas é impossível, não tem palavras para descrever a emoção de ver com os próprios olhos o que vi tantas vezes em fotos, filmes, etc.
Lia e a Torre Eiffel, em Paris.

Meus sinceros agradecimentos a equipe da Conexão Irlanda pela ajuda recebida durante todo esse tempo! Thanks a million!



Nós que te agradecemos Lia. Aproveita bem a o teu intercâmbio! 

Quer fazer como a Lia e conhecer a Irlanda?
Entre em contato conosco e planeje a sua viajem!
contato@conexaoirlanda.com.br
@conexao_irlanda

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