Nunca é tarde para um intercâmbio

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Esse post eu pretendo começar de maneira diferente, mas se até o fim dele eu pensar em uma melhor forma de começar isso, eu mudo. O motivo de ir diretamente ao ponto é simples: essa história é tão incrível que dispensa qualquer introdução. Interessante por excelência, bem como todas as outras que tenho recolhido durante os últimos meses na Conexão Irlanda, o que você lerá a seguir diz respeito a mais uma incrível experiência de vida que foi injustamente resumida em poucas palavras. Se você já conhece a história do nosso agente Jackson Medtler, sabe do que eu estou falando.
                Formada em letras pela Unisinos e dando aulas de inglês há uns dez anos, ainda faltava um plus significativo para Daniela Reginatto. A história começa em 2008, em Torbay, uma cidade ao sul da Inglaterra – aproximadamente três horas de Londres. “Foram quatro semanas que pareceram quatro meses de tantas coisas boas e inesquecíveis que aconteceram!”, diz a gaúcha, completando com a afirmação de que essa viagem fez toda a diferença na vida dela. As amizades não foram esquecidas, e Dani mantém o contato até hoje com todos.
                A volta para o Brasil foi difícil, e antes mesmo de colocar os pés em solo brasileiro, a nossa agente de viagens já pensava em voltar para Torbay no fim do ano. Daniela começou a considerar a Irlanda pela facilidade de se conseguir o visto, o que era mais complicado com a Inglaterra. Foi aí que ela conheceu a Conexão Irlanda.
         Daniela passou a trabalhar novamente como professora de inglês e juntou dinheiro para o intercâmbio na Irlanda. Foram nove meses de economias, e em 12 novembro de 2008 ela embarcava com destino à Dublin, “conhecendo” apenas três pessoas na cidade. “A ajuda dessas pessoas foi fundamental no meu início, elas me davam todo o apoio para conseguir um emprego e me adaptar na cidade”, conta a gaúcha que já no primeiro mês teve que escolher entre dois empregos, optando pelo com maior salário. Daniela trabalhou pesado nesse restaurante por um ano, fazendo amigos muitos países, como Eslováquia, Mongólia, China, Hungria, Romênia, Polônia, República Tcheca, Egito, Itália, Irlanda e, é claro, Brasil. Ela conta que era legal, pois eles tinham clientes de diferentes nacionalidades, e como ela fala inglês, um pouco de espanhol e italiano e ainda se vira no francês, seu gerente a chamava para ajudar no caixa. Talvez a maior conquista tenha sido outra: “Me passaram então para a cafeteria/quiosque em frente ao restaurante e lá eu amava trabalhar, era somente eu e meu café... Eu amo café! Conquistei vários clientes. Tinha muitos que só iam até o shopping para tomar o meu café. Fiquei muito orgulhosa quando conquistei clientes italianos!
Aaron, Alex e Daniel
                Depois de todo esse tempo na correrias do restaurante em Dublin, Dani já queria algo mais tranqüilo, e ironicamente ou não, decidiu ser au pair (ainda estou tentando entender se “tranqüilo” é sinônimo para “criança”). Como aconteceu com o emprego no restaurante, em sete dias ela já estava trabalhando na casa dos Branagans, “Uma típica família irlandesa”, como ela os descreve. Mesmo com a diferença de culturas, a gaúcha ficou com a família durante uns oito meses até a sua volta ao Brasil, em agosto desse ano. A família era composta pelo casal Susan e Michael, o filho mais velho Alex (12 anos), os gêmeos Aaron e Daniel (6 anos) e a caçula Sophia, que tinha oito meses quando Dani começou o trabalho. “Pude acompanhar uma fase bem divertida de descobertas da princesinha da casa. A Susan pediu que eu falasse somente em português com a Sophia, assim ela já cresceria aprendendo outra língua”, conta ela, acrescentando que era muito divertido ela entender tudo e repetia algumas palavras. O relacionamento com os Branagans foi ótimo, tanto que em sua última semana passou em Portugal com a família e tudo pago... “Afinal, alguém tinha que cuidar das crianças dentro da piscina, risos”.


Sophia

                Como já era cliente e tinha interesse em trabalhar com a empresa, dois dias após da volta ao Brasil, Daniela já era uma agente de viagens da Conexão Irlanda! “É bem diferente do que eu já tinha trabalhado, mas aprendi rápido e amo trabalhar como agente de intercambio. É bom porque assim eu posso passar uma segurança para os clientes”. Simpática e divertida, Dani não tem dificuldades em conquistar as pessoas, sempre de bom humor e com novas idéias para contribuir para o trabalho.
Esse post ficou enorme, e não consegui sintetizar metade das viagens e situações dela. Experiência de vida é o que não falta, além de amigos no mundo inteiro. É de dar uma “invejinha saudável”, admito. Converse com quem conhece tudo de intercâmbio! Adicione o MSN conexaoirlanda@hotmail.com e fale com a Daniela.

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